Dos quatro principais corredores comerciais destacados durante a recente cimeira do G7 em Itália, o Corredor do Lobito, que liga Angola, a RDC e a Zâmbia, figura em destaque.
Fonte: E&M
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Como parte da sua estratégia de integração económica regional, o G7 está a trabalhar para desenvolver corredores de transporte essenciais em diversas regiões do mundo. Para impulsionar o comércio intra-africano, as 7 principais economias do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos apostam nesta rota comercial que liga três países que possuem imensas reservas minerais: Corredor do Lobito.
A notícia é destaque desta terça-feira, 18, do portal marroquino Le360 Afrique, que refere que, num esforço renovado para promover o desenvolvimento equitativo e sustentável, os países do G7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido) estão a demonstrar a sua determinação em apoiar vários corredores económicos estratégicos em todo o mundo, incluindo um no continente africano.
Esta iniciativa emblemática, ancorada na Parceria Global de Infra-estruturas e Investimento (GIIP), visa estimular o investimento privado e público em infra-estruturas de qualidade, reforçando simultaneamente a integração económica regional.
Dos três principais corredores comerciais destacados durante a cimeira do G7 em Itália, decorrida de 13 a 15 de Junho de 2024, o Corredor do Lobito, que liga Angola, a República Democrática do Congo (RDC) e a Zâmbia, figura em destaque.
Estes três países, sublinha o portal, albergam imensas reservas minerais estratégicas, nomeadamente cobre e numerosas terras raras, cuja exploração e transporte serão grandemente facilitados por este corredor multidimensional.
Ao direccionar os seus investimentos para o Corredor do Lobito, o G7 pretende estimular dinâmicas de crescimento poderosas à escala regional.
A melhoria da infra-estrutura de transporte multimodal deverá, de facto, facilitar a
exploração e exportação da riqueza natural angolana, congolesa e zambiana, promovendo, ao mesmo tempo, a emergência de um tecido empresarial local ao longo do corredor, destaca o Le360.