FGC e Câmara de Negócios Angola-Canadá projectam parceria de negócios
FGC e Câmara de Negócios Angola-Canadá projectam parceria de negócios
Responsáveia do Fundo de Garantia de Crédito (FGC) e da Câmara Internacional de Negócios Angola-Canadá (CINAC) reuniram-se, esta segunda-feira, 05, em Luanda, para analisar a possibilidade de uma parceria de negócios no sector agrícola, com vista a apoiar as MPME’s.
O Administrador para Área de Negócios do FGC, Eduardo Katalahary Mohamed, que recebeu a comitiva da CINAC, liderada pelo seu presidente, Adriano Campos, sublinhou que as perpectivas de parceria entre as duas instituições são de ganhos bastantes acentuados, principalmente a nível de know-how.
Por sua vez, o Presidente da CINAC, Adriano Campos, manifestou a intenção de cooperação entre os países e mercados similares ao FGC. “O Fundo é uma das grandes instituições de Angola e nós, como Câmara, temos tido o privilégio de trabalhar com organizações semelhantes, seja em Angola seja no Canadá”, disse.
Adriano Campos, que resssaltou que a Câmara quer uma cooperação profícua para fortalecer cada vez mais a economia nacional, disse que o Canadá tem interesse em maximizar o apoio aos pequenos e médios produtores angolanos em vários sectores, principalmente no Agrícola, o que considera uma grande oportunidade para os empresários nacionais.
Além do administrador Eduardo Mohamed, a reunião, que aconteceu na sede do FGC, contou com a presença dos assessores do Conselho de Admintração do Fundo Lopes Muhongo e Miguel dos Santos, directores e técnicos.
Angola entre os países com taxas de electrificação mais baixas do mundo
Fonte: E&M
Fotografia: DR
Angola aparece na 13.ª posição da lista dos 18 países africanos que integram o grupo de 20 Estados no mundo com taxas de electrificação mais baixas.
Não obstante o propalado excedente na produção de energia eléctrica, Angola encontra no transporte e na distribuição um ‘calcanhar de Aquiles’ para alcançar uma maior cobertura de electrificação. É, aliás, por isso, que o País, apesar desta capacidade de produção eléctrica, consta do grupo dos 20 Estados no mundo com taxas de electrificação mais baixas, como espelha o recente relatório da Agência Internacional de Energia (AIE).
Com cobertura de 48% de electrificação, Angola aparece na 13.ª posição da lista dos 18 países africanos que integram o grupo de 20 Estados no mundo com taxas de electrificação mais baixas.
Acima de Angola, segundo maior produtor de petróleo do continente, estão países como Mali (53%), Etiópia (55%), Nigéria (60%), Sudão (63%) e Quénia (76%).
Segundo a pesquisa, citada pela imprensa marroquina, apenas dois países não africanos estão entre os 20 países menos electrificados do mundo: Birmânia, no 18.º lugar, e Paquistão (20.º).
Por conseguinte, o estudo refere que África é o continente menos electrificado do mundo. Países como Egipto e Marrocos são raras excepções de Estados africanos com cobertura de electrificação de 100%.
Mais de 571 milhões de africanos não têm acesso à electricidade, apesar dos esforços feitos nos últimos anos por vários países do continente e das inúmeras potencialidades que o continente tem para produzir electricidade como petróleo, gás, carvão, hidroelectricidade, para não falar do potencial excepcional oferecido pelas energias renováveis: energia solar, eólica e geotérmica - observa a pesquisa.
Acrescenta que, devido ao crescimento demográfico mais rápido do que os investimentos energéticos, o número de pessoas sem acesso à electricidade em África aumentou nos últimos anos, de 566 milhões em 2010 para 571 milhões em 2022.
Só a região da África Subsaariana, de que Angola faz parte, é responsável por 83% das pessoas sem acesso à electricidade no mundo, em comparação com 50% em 2020.
Corredor do Lobito entre as prioridades de investimento do G7
Dos quatro principais corredores comerciais destacados durante a recente cimeira do G7 em Itália, o Corredor do Lobito, que liga Angola, a RDC e a Zâmbia, figura em destaque.
Fonte: E&M
Fotografia: DR
Como parte da sua estratégia de integração económica regional, o G7 está a trabalhar para desenvolver corredores de transporte essenciais em diversas regiões do mundo. Para impulsionar o comércio intra-africano, as 7 principais economias do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos apostam nesta rota comercial que liga três países que possuem imensas reservas minerais: Corredor do Lobito.
A notícia é destaque desta terça-feira, 18, do portal marroquino Le360 Afrique, que refere que, num esforço renovado para promover o desenvolvimento equitativo e sustentável, os países do G7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido) estão a demonstrar a sua determinação em apoiar vários corredores económicos estratégicos em todo o mundo, incluindo um no continente africano.
Esta iniciativa emblemática, ancorada na Parceria Global de Infra-estruturas e Investimento (GIIP), visa estimular o investimento privado e público em infra-estruturas de qualidade, reforçando simultaneamente a integração económica regional.
Dos três principais corredores comerciais destacados durante a cimeira do G7 em Itália, decorrida de 13 a 15 de Junho de 2024, o Corredor do Lobito, que liga Angola, a República Democrática do Congo (RDC) e a Zâmbia, figura em destaque.
Estes três países, sublinha o portal, albergam imensas reservas minerais estratégicas, nomeadamente cobre e numerosas terras raras, cuja exploração e transporte serão grandemente facilitados por este corredor multidimensional.
Ao direccionar os seus investimentos para o Corredor do Lobito, o G7 pretende estimular dinâmicas de crescimento poderosas à escala regional.
A melhoria da infra-estrutura de transporte multimodal deverá, de facto, facilitar a
exploração e exportação da riqueza natural angolana, congolesa e zambiana, promovendo, ao mesmo tempo, a emergência de um tecido empresarial local ao longo do corredor, destaca o Le360.